domingo, 16 de novembro de 2008

O Retorno


Depois de um período de ausência temporária, estamos de volta.
Nas últimas semanas atravessamos uma parte do Brasil cruzando de Belo Horizonte, em MG, até Belém do Pará. Foram dias, no mínimo emocionantes, apesar de termos nos resguardado dirigindo somente durante o período da manhã vimos diversas coisas extremamente interessantes, que vão desde a diversidade da paisagem e do nosso povo até a diferença climática de um país de dimensões continentais.
Mas o que mais nos surpreendeu realmente foi a falta de zêlo com nossas estradas federais. A diferença chegava a ser vergonhosa em alguns estados. Exemplifico: ao cruzar a divisa entre os estados de Goiás e Tocantins o desleixo com as estrada do lado da região Norte do país era tão evidente que pudemos colocar as duas rodas traseiras do carro na parte lisa da estrada, que se situava no estado de Goiás, e as duas dianteiras na parte danificada do estado de Tocantins.

Não podemos afirmar de quem, efetivamente, é a culpa. Porém, isso não diminui nossa indignação, visto que o serviço público é o grande culpado, e acreditamos não que deva ser jogado de um lado para o outro como se o respeito com a comunidade fosse devido somente por aqueles que têm a responsabilidade sobre o fator de risco.

O dever, seja de cobrar ou de executar, deve ser sempre compartilhado entre os poderes e até mesmo entre os governantes. Além deste não ser partidário e sim comunitario, visto que um político não deve governar para seu partido, mas sim para todos os integrantes da localidade para a qual foi eleito.